Colecção de Livros

Para A Poética da Razão, publicámos uma série de livros em parceria com a editora de Barcelona, Polígrafa, como edições únicas de arquitectura, dedicados aos temas das principais exposições, numa compilação acessível para todos. Estes livros de bolso são uma colecção limitada editada pela equipa curatorial. Estão disponíveis no Palácio Sinel de Cordes, CCB – Garagem Sul, Culturgest e MNAC, e serão distribuídos em breve em livrarias especializadas.

Inner Space

Este ensaio investiga o espaço entre a realidade interior e a exterior, procurando os momentos em que estes dois universos interagem de forma mais viva. Espaço Interior analisa, assim, de forma livre, a ciência cognitiva e a tipologia, o atlas e a cultura digital, e desenhos e colecções para expandir "uma viagem não linear através de territórios distantes da imaginação humana".


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Espaço Interior faz parte de um projecto de investigação em curso sobre a construção do imaginário arquitectónico, desenvolvido pelos autores na última década através de um atlas visual online (socks-studio.com) a par da prática de arquitectura e actividade docente. Este ensaio investiga o espaço entre a realidade interior e exterior, procurando os momentos em que os dois universos interagem de forma activa. Aqui, define-se imaginação como a capacidade de organizar, estruturar e traduzir noutras formas a nossa própria experiência do mundo. Uma experiência que pode ser directa, ou pode ser mediada pelo encontro de um sujeito com imagens.
Espaço Interior analisa assim, de forma livre, a ciência cognitiva e a tipologia, o atlas e a cultura digital, e desenhos e colecções para expandir “uma viagem não linear por territórios distantes da imaginação humana”.

Natural Beauty

A publicação assume a forma de uma série de testemunhos sobre arquitectura, construção, racionalidade e fotografia, resultando também num ensaio fotográfico que reúne formas construtivas lado a lado.

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A publicação é um prolongamento dos pensamentos e reflexões abordados pela exposição Beleza Natural, que integra A Poética da Razão. Constitui um livro e uma parte da exposição. Por um lado, o livro assume a forma de uma série de afirmações sobre arquitectura, construção, racionalidade e fotografia. Por outro lado, resulta num ensaio fotográfico que reúne formas construtivas lado a lado, aproveitando a funcionalidade e estrutura do livro.
Estas são as duas faces de uma mesma moeda, fornece leituras temáticas sobre as especificidades da lógica da construção, levando a uma compreensão dos princípios por trás da construção de formas e, de como é possível a natureza racional de uma construção poder levar a uma forma de beleza natural.

Taking the Country’s Side Agriculture and Architecture

Serão as metrópoles realmente o "destino manifesto" da humanidade? Estará a situação ambiental a apelar para uma maior concentração e incorporação? Ou é conducente a algum tipo de êxodo urbano? Em geral, quais poderão ser os princípios e a ética do design neste contexto? Estas são algumas das questões abordadas neste livro.

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A situação ambiental que o mundo enfrenta actualmente – alterações climáticas, aumento do preço do barril do petróleo, esgotamento de minerais e metais, erosão dos solos, escassez de água doce, colapso da biodiversidade, etc – desafia seriamente as formas como as sociedades se desenvolveram desde, pelo menos, a revolução industrial. As formas de aquisição e gestão de recursos básicos, particularmente alimentos, fibras e energia, bem como a forma de habitar e organizar territórios através da arquitectura e do urbanismo, vão ser profundamente afectados, sendo questões-chave para que as sociedades se preparem para as próximas décadas que se prevêem altamente problemáticas. Neste contexto, a nossa hipótese central é a de que a agricultura e a arquitectura, que emergiram como disciplinas gémeas da Revolução Neolítica há cerca de 10 000 anos, formam um sentido, e que suas respectivas preocupações, após dois séculos de afastamento progressivo, devem, de facto, estar estreitamente reconectadas e ser repensadas em conjunto.

Serão as metrópoles realmente o “destino manifesto” da humanidade? Estará a situação ambiental a chamar-nos para uma maior concentração e incorporação? Ou é conducente a algum tipo de êxodo urbano? Em geral, quais poderão ser os princípios e a ética do design neste contexto? Estas são algumas das questões abordadas por este livro.

Ao fornecer um caminho ao passado sobre as evoluções paralelas nos últimos séculos da agricultura, arquitectura e urbanismo, a sua hipótese central é a de que a permacultura, que se baseia em práticas vernáculas e agrárias, e foi enquadrada há 40 anos como uma abordagem de projecto para a construção e manutenção de agro-sistemas resilientes em tempos de escassez de energia, poderia inspirar profundamente a disciplina da arquitectura e o projecto paisagístico hoje, e levá-los a uma nova – e muito urgente – “poética da razão”.

What is Ornament?

Uma colecção de contributos, desde Vitrúvio até aos dias de hoje, de diferentes perspectivas com o debate em torno do ornamento.

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O que é o Ornamento? é uma questão que não precisa necessariamente de respostas definitivas, mas sim de abrir caminho a uma série de possíveis discussões. O livro está organizado como um reader: uma colecção de contribuições, desde Vitrúvio até aos dias de hoje, de diferentes formas através das quais se debate o ornamento. Este reader é o complemento teórico da exposição homónima, parte da 5ª edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa “A Poética da Razão”.
Nestas páginas reflecte-se sobre a estrutura narrativa da exposição: olhar para os fragmentos e molduras como o propósito em que o ornamento é incluído e condensado em poucos pontos precisos; considerar as colunas como elementos estruturais ambivalentes; ao olhar para o revestimento como um projecto consciente e não como um resultado passivo; ao explorar padrões, pretendidos como arranjos repetitivos que reflectem o tempo e a sociedade em que são concebidos; ao analisar as superestruturas de informação como textos, frescos e telas, quando se tornam o principal instrumento para compor um edifício; ao ampliar o ornamento para todo o ambiente urbano, abraçando a complexidade do espaço compartilhado e ao imaginá-lo como o cenário para o desenvolvimento da vida pública.

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