Economia de Meios
Economia de Meios sugere o desafio de usar apenas um meio para múltiplos fins, investigando o que faz desta categoria uma marca e uma pré-condição para uma arquitectura racional. É uma verdade universalmente reconhecida, saber que os recursos de todos os tipos, de forma global, devem ser usados com maior consciência e cuidado, situação que o século XXI torna mais premente. Ao reduzir os meios – materiais, económicos e conceptuais – a que recorrem a um projecto de construção, os arquitectos exploram os limites e a definição da própria arquitectura.
A economia de meios é uma categoria estética mas também uma ferramenta de criação que permite imaginar e avaliar resultados. Está no cerne de todo o design relevante, qualquer que seja o suporte. No seu sentido mais vulgar, representa uma prática que usa o mínimo de recursos para atingir um fim específico. Para além disso, associamo-la a qualquer atitude que se baseie numa abordagem crítica aos meios utilizados para criar alguma coisa. Economia de meios pode dizer respeito tanto ao processo como aos resultados. É uma investigação da forma em todas as suas dimensões. A forma é o horizonte de qualquer actividade humana elevada ao mais alto nível de concretização. A economia de meios é o ADN das boas formas. A arquitectura consiste em definir a boa forma de um edifício. O uso de poucos meios cuidadosamente pesquisados permite que os arquitectos forneçam significado e inteligibilidade aos seus edifícios.
Concebida através de exemplos tanto contemporâneos como históricos, esta exposição multissensorial explora as formas inovadoras pelas quais os autores são guiados para soluções mais responsáveis, éticas, sustentáveis mas também mais belas, para desafios locais e globais, bem como intersecções entre arquitectura e outras artes visuais.
- • Exposição
Horário
Fechado às Terças